24 de abril de 2013
23 de abril de 2013
Leitura Para Reflexão - Celso Antunes
Como não confundir Inteligência com Capacidade
ou Competência
De todos os palestrantes que ouvi você é o meu favorito! |
Toda
pessoa adulta goste ou não do sabor, sabe o que é alho e muito provavelmente já
ouviu, pelo menos uma vez na vida, o provérbio “não confunda alhos com
bugalhos”, mas poucos se dão conta do que, afinal de contas, significa
“bugalho”. Buscando essa palavra em um dicionário, aprendi que “bugalho” é a
excrescência de qualquer parte do vegetal, produzida pela ação de fungos ou de
insetos. Em outras palavras, o provérbio popular sugere que se separe o produto
desejado, no caso o alho, sem confundi-lo com algum caroço de discutível
semelhança.
Esse
provérbio, de certa forma, se ajusta à teoria das inteligências múltiplas e
solicita, portanto, que não se confunda o conceito de “inteligência”
com o de “competência”, “habilidade” ou ainda com conceito de “construtivismo” que
já analisamos outras vezes.
Não há
mesmo razão alguma para confundi-los.
Inteligência constitui um potencial biopsicológico que no
ser humano ajuda-o a resolver problemas. Dessa forma representa atributo inato
à espécie e assim nascemos com nossas diferentes inteligências, cabendo ao
ambiente no qual se inclui naturalmente a escola, mais acentuadamente
estimulá-las.A “competência” não é inata e, portanto,
constitui atributo adquirido.Representa a capacidade de usar nossas
inteligências, assim como pensamentos, memória e outros recursos mentais para
realizar com eficiência uma tarefa desejada. Se ao buscar um destino qualquer
descobrimos que a estrada foi interrompida, nossas inteligências levam-se a
essa constatação e a certeza de que se deve buscar outra saída, mas a forma
como faremos determina o grau de competência da pessoa. Como se percebe, a
competência é a operacionalização da inteligência, e a forma concreta e prática
de colocá-la em ação. Assim posto, ao trabalhar as diferentes inteligências
humanas, pode o professor ativar diferentes competências. Percebe-se dessa
maneira que a noção de “competência” surge quando aparece ou é proposto
um problema, pois este desafio é que mostrará a forma melhor em superá-lo.
Superar um problema com competência, entretanto, não implica que tenhamos
habilidade para fazê-lo.A habilidade é produto do treino e
do aprimoramento de nossa destreza.
Para que esses conceitos se ajustem a prática,
desenvolvamos o seguinte exemplo: o automóvel que nos leva a praia empaca em
meio à estrada; nossas inteligências detectam esse problema e a necessidade em
superá-lo. Se tivermos competência para isso, apanhamos a caixa de ferramentas
e colocamo-nos em ação, se não temos que ao menos tenhamos uma outra
competência, a de chamar depressa um mecânico. Supondo que saibamos consertar a
peça defeituosa e, dessa forma, resolvendo de forma pertinente o problema que nos
empaca, o faremos com maior ou com menor habilidade. Se o problema é histórico
em nosso carro e em nossa vida, provavelmente já conquistamos habilidade maior
em substituir ou consertar a peça defeituosa.
Levando-se esse exemplo para sala de aula, podemos
ao ensinar um ou outro conteúdo explorar suas implicações linguísticas,
lógico-matemáticas, espaciais, corporais e outras. Podemos ainda, propondo
desafios e arquitetando problemas, treinar competências nossas e de nossos
alunos, verificando que alguns as usam com notável habilidade, outros com
habilidade menor que, com persistência poderá crescer.
O trabalho com inteligências múltiplas em sala de
aula pressupõe uma reflexão construtivista, voltada para o despertar
progressivo de competências e sua transferência para vida prática através do
desenvolvimento de muitas habilidades que aos poucos se aprimora. Essa
concepção se opõe a idéia de que o saber transfere-se de uma pessoa para outra
como algo que estando pronto vem de fora e se encaixa na mente do aluno.
© CELSO
ANTUNES Todos os direitos reservados.
Uma Joaninha Diferente...
Regina Célia de Melo
Era uma
vez uma joaninha que nasceu sem bolinhas...
Por isso
ela era diferente.
As outras
joaninhas não davam bola pra ela. Cada qual com suas bolinhas viviam dizendo
que ela não era uma joaninha.
A joaninha ficava triste, pensando nas bolinhas e no que poderia
fazer...
Comprar
uma capa de bolinhas?
Ou, quem
sabe, ir embora para longe, muito longe dalí?
Ela pensava e pensava...
Sabia que não seriam as bolinhas que iriam dizer se ela era uma joaninha verdadeira ou não. Mas as outras joaninhas
não pensavam assim...
Então ela resolveu não dar mais importância ao que as outras joaninhas
pensavam e continuou sua vida de joaninha sem
bolinhas...
Até que um dia, as joaninhas reunidas resolveram expulsar do jardim
aquela que para elas não era uma joaninha!
Sabendo
que era uma autêntica joaninha, mesmo sem bolinhas, teve uma ideia...
Contou
tudo para o besouro preto, que é parente distante das joaninhas.
Decidiram
ir à casa do pássaro pintor e contaram a ele o que estava acontecendo.
O pássaro
pintor, então, teve uma ideia Pintou com capricho o besouro, que ficou parecendo uma joaninha de verdade...
E lá se
foram os dois para o jardim: a joaninha sem bolinhas e o besouro disfarçado.
No jardim
ninguém percebeu a diferença. E com festa receberam a nova joaninha.
A joaninha
sem bolinhas, que a tudo assistia de cima de uma folha, pediu um minuto de atenção e, limpando a pintura que disfarçava o besouro preto,perguntou:
- Quem é a verdadeira joaninha?
- Quem é a verdadeira joaninha?
7 de abril de 2013
Cada um que
passa em nossa vida,
passa
sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma
substitui outra.
Cada um que
passa em nossa vida,
passa
sozinho, mas não vai só
nem nos
deixa sós.
Leva um
pouco de nós mesmos,
deixa um
pouco de si mesmo.
Há os que
levam muito,
mas há os
que não levam nada.
Essa é a
maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de
que duas almas
não se
encontram ao acaso. "
Faltam-me
palavras para expressar o carinho a admiração e o valor que cada um tem.
Recordo-me que inúmeras vezes tivemos que suportar as larvas para conhecermos
as borboletas! Porém não ficamos presos ao casulo que momentaneamente nos
impedia de voar, era só uma fase a ser vencida foram dias difíceis necessitamos
de coragem, esforço, dedicação, replanejamento, inovação e parceria. Mas uma
coisa é certa... Metamorfoseamos! E...
Diariamente alçamos voo rumo ao desconhecido (novos desafios surgem ao longo do
caminho) e nada nos impede de sonhar e de fazer o que for possível para que possamos de fato exercer nosso ofício de educador!
6 de abril de 2013
A Ciência dos Super Heróis - Meio Ambiente
Atividade:
Super-herói
(ou uma super-heroína) em ação.
Objetivo:
Criar um
super-herói que defenda o meio ambiente
Conteúdo:
Problemas
ambientais
Público
alvo:
Alunos do
Ensino Fundamental
Material
necessário:
Giz, lousa,
folha de papel, lápis, caneta...
Procedimento
metodológico:
Registrar na
lousa a ficha:
Ficha do
herói
Nome
Onde ele
vive?
Características
físicas (alto, forte, magro...)
Que
superpoderes ele tem?
O que ele
defende?
Escreva “uma
aventura vivida pelo seu super-herói em defesa do meio ambiente”.
Apresentar o
super-herói para classe. A classe toda, depois de observar avaliará os textos
criados: qual o mais curioso? Qual é o mais poderoso? Qual é o mais criativo?
By: Sônia Neves
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