23 de abril de 2013

Leitura Para Reflexão - Celso Antunes



Como não confundir Inteligência com Capacidade ou Competência
De todos os palestrantes que ouvi você
é o meu favorito!

Toda pessoa adulta goste ou não do sabor, sabe o que é alho e muito provavelmente já ouviu, pelo menos uma vez na vida, o provérbio “não confunda alhos com bugalhos”, mas poucos se dão conta do que, afinal de contas, significa “bugalho”. Buscando essa palavra em um dicionário, aprendi que “bugalho” é a excrescência de qualquer parte do vegetal, produzida pela ação de fungos ou de insetos. Em outras palavras, o provérbio popular sugere que se separe o produto desejado, no caso o alho, sem confundi-lo com algum caroço de discutível semelhança.
Esse provérbio, de certa forma, se ajusta à teoria das inteligências múltiplas e solicita, portanto, que não se confunda o conceito de “inteligência” com o de “competência”, “habilidade” ou ainda com conceito de “construtivismo” que já analisamos outras vezes.
Não há mesmo razão alguma para confundi-los.
Inteligência constitui um potencial biopsicológico que no ser humano ajuda-o a resolver problemas. Dessa forma representa atributo inato à espécie e assim nascemos com nossas diferentes inteligências, cabendo ao ambiente no qual se inclui naturalmente a escola, mais acentuadamente estimulá-las.A “competência” não é inata e, portanto, constitui atributo adquirido.Representa a capacidade de usar nossas inteligências, assim como pensamentos, memória e outros recursos mentais para realizar com eficiência uma tarefa desejada. Se ao buscar um destino qualquer descobrimos que a estrada foi interrompida, nossas inteligências levam-se a essa constatação e a certeza de que se deve buscar outra saída, mas a forma como faremos determina o grau de competência da pessoa. Como se percebe, a competência é a operacionalização da inteligência, e a forma concreta e prática de colocá-la em ação. Assim posto, ao trabalhar as diferentes inteligências humanas, pode o professor ativar diferentes competências. Percebe-se dessa maneira que a noção de “competência” surge quando aparece ou é proposto um problema, pois este desafio é que mostrará a forma melhor em superá-lo. Superar um problema com competência, entretanto, não implica que tenhamos habilidade para fazê-lo.A habilidade é produto do treino e do aprimoramento de nossa destreza.
Para que esses conceitos se ajustem a prática, desenvolvamos o seguinte exemplo: o automóvel que nos leva a praia empaca em meio à estrada; nossas inteligências detectam esse problema e a necessidade em superá-lo. Se tivermos competência para isso, apanhamos a caixa de ferramentas e colocamo-nos em ação, se não temos que ao menos tenhamos uma outra competência, a de chamar depressa um mecânico. Supondo que saibamos consertar a peça defeituosa e, dessa forma, resolvendo de forma pertinente o problema que nos empaca, o faremos com maior ou com menor habilidade. Se o problema é histórico em nosso carro e em nossa vida, provavelmente já conquistamos habilidade maior em substituir ou consertar a peça defeituosa.
Levando-se esse exemplo para sala de aula, podemos ao ensinar um ou outro conteúdo explorar suas implicações linguísticas, lógico-matemáticas, espaciais, corporais e outras. Podemos ainda, propondo desafios e arquitetando problemas, treinar competências nossas e de nossos alunos, verificando que alguns as usam com notável habilidade, outros com habilidade menor que, com persistência poderá crescer.
 O trabalho com inteligências múltiplas em sala de aula pressupõe uma reflexão construtivista, voltada para o despertar progressivo de competências e sua transferência para vida prática através do desenvolvimento de muitas habilidades que aos poucos se aprimora. Essa concepção se opõe a idéia de que o saber transfere-se de uma pessoa para outra como algo que estando pronto vem de fora e se encaixa na mente do aluno.

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Lúcia Melo


Desconheço uma Teoria que supere seu Exemplo!!!!

Uma Joaninha Diferente...


Regina Célia de Melo

Era uma vez uma joaninha que nasceu sem bolinhas...
Por isso ela era diferente.
As outras joaninhas não davam bola pra ela. Cada qual com suas bolinhas viviam dizendo que ela não era uma joaninha.
A joaninha ficava triste, pensando nas bolinhas e no que poderia fazer...
Comprar uma capa de bolinhas?
Ou, quem sabe, ir embora para longe, muito longe dalí?
Ela pensava e pensava...
Sabia que não seriam as bolinhas que iriam dizer se ela era uma joaninha verdadeira ou não. Mas as outras joaninhas não pensavam assim...
Então ela resolveu não dar mais importância ao que as outras joaninhas pensavam e continuou sua vida de joaninha sem bolinhas...
Até que um dia, as joaninhas reunidas resolveram expulsar do jardim aquela que para elas não era uma joaninha!
Sabendo que era uma autêntica joaninha, mesmo sem bolinhas, teve uma ideia...
Contou tudo para o besouro preto, que é parente distante das joaninhas.
Decidiram ir à casa do pássaro pintor e contaram a ele o que estava acontecendo.
O pássaro pintor, então, teve uma ideia  Pintou com capricho o besouro, que ficou parecendo uma joaninha de verdade...
E lá se foram os dois para o jardim: a joaninha sem bolinhas e o besouro disfarçado.
No jardim ninguém percebeu a diferença. E com festa receberam a nova joaninha.
A joaninha sem bolinhas, que a tudo assistia de cima de uma folha, pediu um minuto de atenção e, limpando a pintura que disfarçava o besouro preto,perguntou:

- Quem é a verdadeira joaninha?



 Coordenação do trabalho: professora Juscy

 Participantes- Alunos do Colégio Municipal Santo Antônio
                           










7 de abril de 2013


Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "

Faltam-me palavras para expressar o carinho a admiração e o valor que cada um tem. Recordo-me que inúmeras vezes tivemos que suportar as larvas para conhecermos as borboletas! Porém não ficamos presos ao casulo que momentaneamente nos impedia de voar, era só uma fase a ser vencida foram dias difíceis necessitamos de coragem, esforço, dedicação, replanejamento, inovação e parceria. Mas uma coisa é certa...  Metamorfoseamos! E... Diariamente alçamos voo rumo ao desconhecido (novos desafios surgem ao longo do caminho)  e nada nos impede de sonhar e de fazer o que for possível para que possamos de fato exercer nosso ofício de educador!







6 de abril de 2013

A Ciência dos Super Heróis - Meio Ambiente




Atividade:
Super-herói (ou uma super-heroína) em ação.
Objetivo:
Criar um super-herói que defenda o meio ambiente
Conteúdo:
Problemas ambientais
Público alvo:
Alunos do Ensino Fundamental
Material necessário:
Giz, lousa, folha de papel, lápis, caneta...
Procedimento metodológico:
Registrar na lousa a ficha:

Ficha do herói
Nome
Onde ele vive?
Características físicas (alto, forte, magro...)
Que superpoderes ele tem?
O que ele defende?

Escreva “uma aventura vivida pelo seu super-herói em defesa do meio ambiente”.
Apresentar o super-herói para classe. A classe toda, depois de observar avaliará os textos criados: qual o mais curioso? Qual é o mais poderoso? Qual é o mais criativo?

By: Sônia Neves