22 de junho de 2013

Desaparecimento dos animais

Tente imaginar esta cena: homens, animais e florestas convivendo em harmonia. Os homens retiram das plantas apenas os frutos necessários e cuidam para que elas continuem frutificando; não matam animais sem motivo, não sujam as águas de seus rios e não enchem   de fumaça seu ar. Em outras palavras: as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem, bem como as influências que  uns exercem sobre os outros, estão em equilíbrio. (...) 
Nossa preocupação (de brasileiros) não é só controlar a exploração das   florestas, mas    também evitar  uma  de suas piores consequências: a morte e o desaparecimento total de muitas espécies de animais. Apesar de nossa fauna ser muito variada, a lista oficial das espécies que estão desaparecendo já chega a 86 (dentre elas, a anta, a onça, o mico-leão, a ema e o papagaio). 
E a extinção desses animais acabará provocando o desequilíbrio do meio ambiente, pois o desaparecimento de um deles faz sempre com que aumente a população de outros. Por exemplo: o aumento do número de piranhas nos rios brasileiros é consequência do extermínio de seus três inimigos naturais - o dourado, a ariranha e o jacaré. (Nosso Brasil, 1979)

1) O autor propõe ao leitor que imagine uma cena para que ela funcione como: 

a) um ideal a ser alcançado 
b) uma fantasia que nunca se realizará 
c) um objetivo a que se deve dar as costas :, 
d) uma finalidade dos grupos religiosos 
e) uma mensagem de fraternidade cristã


2) “...homens, animais, florestas e oceanos convivendo em harmonia.”; na continuidade do texto, o autor mostra que: 
a) esqueceu-se de referir-se aos rios. 
b) o homem é o agente desequilibrador da natureza. 
c) os animais não matam seus semelhantes sem motivo. 
d) a poluição do ar também tem causas naturais. 
e) os seres vivos vivem em equilíbrio no mundo atual. 

3) O item em que o elemento sublinhado tem um vocábulo correspondente indicado de forma adequada é: 
a) “...convivendo em harmonia.” - harmoniosas 
b) “...não matam animais sem motivo,...” - impensadamente 
c) “...influências que uns exercem sobre os outros...” - recíprocas 
d) “...estão em equilíbrio.” - equilibradamente 
e) “...controlar a exploração das florestas...” – ecológica

4) “Os homens retiram das plantas apenas os frutos necessários...”; esta parte da cena proposta pelo autor defende que: 
a) não deixe para amanhã o que pode fazer hoje. 
b) Deus provera o dia de amanhã. 
c) se souber usar não vai faltar. 
d) a ciência prevê para poder prover. 
e) quem espera sempre alcança.

5) No final do primeiro parágrafo aparecem dois parênteses com pontos; isso significa que: 
a) o autor deixou de dizer outras coisas importantes. 
b) o texto deixou de reproduzir uma parte do texto original. 
c) parte do original do texto esta ilegível. 
d) nesse espaço havia uma ilustração que foi omitida. 
e) havia originalmente trechos em outras línguas.

6) O que o primeiro parágrafo tenta defender é: 
a) o equilíbrio ecológico 
b) a extinção dos animais 
c) a despoluição ambiental 
d) o reflorestamento 
e) a proteção dos rios e oceanos

7) “Nossa preocupação (de brasileiros)...”; o que vai entre parênteses, nesse caso, é: 
a) a retificação de uma ambiguidade 
b) a explicação de um termo anterior 
c) a particularização de um significado 
d) a inclusão de uma ideia já explícita 
e) um comentário para o leitor

8) O risco a que se refere o autor do texto com o último período do texto é: 
a) a extinção dos jacarés, ariranhas e dourados 
b) o excesso de piranhas nos rios brasileiros 
c) a mortandade de outros peixes provocada pelas piranhas 
d) a desarmonia populacional das espécies animais 
e) a falta de alimento para o povo brasileiro

9) A relação entre a morte do dourado e a piranha é a de: 
a) causa / consequência 
b) efeito / causa 
c) agente / paciente 
d) fato / agente 
e) motivação / ação


10) Falando dos perigos que o desaparecimento dos  animais provoca em nosso ambiente, o autor apela para: 
a) a sedução do leitor, mostrando as belezas do mundo natural. 
b) a intimidação do leitor, indicando os males que daí advêm. 
c) a provocação do leitor, desafiando-o a mudar seu comportamento. 
d) o constrangimento do leitor, deixando-o envergonhado por suas atitudes. 
e) a tentação do leitor, prometendo-lhe uma recompe
nsa por seus ato
s.

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